Ser dono do próprio imóvel é o sonho de muitas pessoas. A forma mais comum de se adquirir um novo lar é fazendo o financiamento imobiliário. Mas o valor da entrada é uma das preocupações da maioria dos consumidores. Afinal qual é o valor da entrada de um financiamento?
Neste texto, você vai entender qual o valor mínimo da entrada e o que é preciso pagar.
Entrada de financiamento
O valor da entrada de um financiamento imobiliário é o valor que o comprador deve pagar ao vendedor, diretamente. De modo geral, é o valor que o banco não financia.
Mas qual o valor que devo pagar de entrada?
Segundo a Serasa, existem duas regras básicas: o valor de entrada deve ser de no mínimo 20% do valor do imóvel e as parcelas não podem comprometer mais de 30% da renda familiar.
Contudo alguns bancos e instituições financeiras passaram a financiar até 90% do valor do imóvel. Dessa forma, o valor de entrada cai para apenas 10%.
A Serasa diz ainda que “segundo a Resolução 4.676/2018, do Banco Central, para que a entrada do imóvel seja de apenas 10% de seu valor, é necessário que a operação tenha parcelas dentro do Sistema de Amortização Constante (SAC). Nessa modalidade, as parcelas têm o mesmo valor de amortização mês a mês e decrescem ao longo do prazo de pagamento”.
Se o financiamento for feito com a Tabela Price (as que têm valor constante), aí o financiamento pode chegar no máximo a 80% do valor total do bem. Por exemplo: se o imóvel custa R$ 250 mil e o banco irá financiar 80%, o valor de entrada deverá ser de R$ 50 mil.
Como pagar a entrada do financiamento do imóvel?
O valor da entrada é pago diretamente para a pessoa ou construtora que vende o imóvel. Em alguns casos é possível parcelar o valor da entrada, seja de 10% ou 20%.
Caso você não tenha experiência nesse tipo de negócio, é bom contar com a ajuda de um advogado ou corretor de imóveis para orientar com todos os detalhes e documentos necessários nessa etapa da compra. Normalmente, é feito um contrato de compra e venda, detalhando todos os valores e forma de pagamento.
No caso de parcelamento, o valor inicial da parcela é pago à vista e funciona como um “sinal”. É uma forma de garantir ao vendedor, enquanto o banco analisa toda a documentação até liberar o financiamento, que você irá comprar o imóvel.
É possível financiar 100%?
Não! Mesmo em programas do Governo Federal como “Minha Casa, Minha Vida”, é preciso dar um valor de entrada no financiamento do imóvel.
Contudo, é possível utilizar o valor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para dar de entrada na hora da compra. Em alguns casos, o valor pode ser suficiente para pagar toda a entrada.
As condições gerais para o uso podem ser acessadas diretamente no link do FGTS. Clique aqui.
Opções de financiamento com entrada facilitada
Além do FGTS, muito utilizado, existem outras modalidades que podem ser consideradas. Confira!
Programa Minha Casa, Minha Vida
As pessoas que têm direito a comprar um imóvel pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”, conseguem financiar até 90% do valor total do imóvel. O valor de entrada pode ser parcelado direto com a construtora.
Imóvel na planta
Quem decide comprar um imóvel na planta consegue parcelar o valor de entrada durante o prazo de construção do imóvel (média de 3 anos). No entanto, faça os cálculos, pois durante esse período existem ainda as parcelas semestrais e é preciso levar em conta o valor que será pago na entrega das chaves do bem.
Consórcio imobiliário
Esta modalidade precisa ser feita com uma instituição que tenha autorização do Banco Central para funcionar. Ela emite, por sorteio ou lances mensais (o que pode demorar), as cartas de crédito para que o contemplado compre o imóvel à vista. Porém o consórcio tem taxas aplicadas, fundos de reservas, entre outras. Desta forma, faça os cálculos e veja se é o formato que melhor se encaixa para você.
Organizando-se para pagar a entrada
A Serasa separou algumas dicas do que você pode fazer para ajudar na organização e conseguir pagar tudo com tranquilidade. Confira:
- Faça um planejamento e poupe antes para juntar o valor da entrada (de preferência, deixe o dinheiro investido em um fundo que renda juros todos os meses).
- Busque fontes de renda extra para aumentar os ganhos mensais.
- Se tiver uma relação com alguém, avalie unir as rendas e fazer a compra em conjunto.
- Deixe para utilizar o FGTS somente no momento da compra do imóvel. Se for uma pessoa muito organizada, vale a pena sacar a quantia e investir em um fundo que pague mais na aplicação.
- Negocie muito bem a entrada com o vendedor e considere incluir outro bem na operação (carro, terreno, por exemplo). Na permuta, a entrada pode ficar bem mais facilitada.
- Na hora de financiar, pesquise e compare propostas dos bancos, levando em conta o custo efetivo total (CET) do empréstimo, e não somente as taxas de juros.
- Cuide da sua pontuação de crédito e mantenha o nome limpo, para conseguir ter o empréstimo imobiliário aprovado de forma mais fácil.
- Faça as contas e veja se realmente o financiamento cabe no seu orçamento.
- Procure imóveis que atendam a sua necessidade hoje, mas que também tenham um bom potencial de valorização na hora da venda.
- Busque apoio de um advogado ou corretor e verifique a documentação do vendedor e do imóvel antes de pagar qualquer valor de entrada.
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